terça-feira, 29 de setembro de 2009

Polo aquático no Beira Rio. De quem foi a culpa?



Não sei se vocês tiveram a oportunidade de assistir aos lances do jogo entre Internacional e Flamengo, neste domingo pelo Brasileirão.

Se não viram, perderam a oportunidade de assistir a uma partida de polo aquático disputada com os pés. O gramado do Gigante da Beira Rio, castigado pelas fortes chuvas, estava alagado, sem condição alguma para a prática do futebol.

O resultado da partida, sem gols para nenhum dos lados, não poderia ser outro.

Ao ver aquela cena, pensei que a grande culpada do não adiamento da partida era a Rede Globo, que transmitiu o jogo ao vivo para o Rio de Janeiro e parte do país. Sei que a CBF é desorganizada e incopetente, mas como é refém da grana global, a culpa parecia ser mesmo da TV do "plim-plim".

Porém, hoje, ao ver o programa "Bem amigos, na Sportv, o narrador e apresentador Luis Roberto - que transmitiu a partida - disse que vários torcedores e sócios do Inter se dirigiram a cabine de transmissão dizendo que a partida não seria adiada por culpa da Globo. O narrador negou, disse que a rede carioca não tinha esse poder e que pra eles seria mais interessante que o jogo fosse adiado, já que eles presam pelo bom espetaculo.

Os comentaristas do programa fizeram coro com o apresentador, e depois criticaram o árbitro Sandro Meira Ricci, que autorizou a realização da partida.

Eles me pareceram convicentes. De qualquer forma, com a interferência ou não do mais poderoso órgão de imprensa desse país, ficou claro mais uma vez a incopetência da CBF e dos árbitros brasileiros, que estão acabando com o nosso futebol. O mais engraçado - pra não dizer ridículo -, foi o árbitro dizendo, em rede nacional, que haviam condições de jogo.

Pobres do Inter e Fla, que foram impedidos de tentar ganhar os três pontos.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Rio 2016? Deus nos livre!



Sexta feira, dia 2 de outubro, será revelada em Copenhague, na Dinamarca, a sede dos Jogos Olímpicos de 2016. Como sempre, a concorrente, e finalista, brasileira a sede dos jogos é a "cidade maravilhosa", conhecida também como Rio de Janeiro. Junto com a cidade do Cristo de braços abertos, concorrem Madrid-ESP, Tóquio-JAP e Chicago-EUA.

Nunca a cidade da garota de Ipanema chegou tão perto de sediar os jogos. O projeto foi aprovado e elogiado pelo COI - Comitê Olímpico Internacional - e endeusado por vários órgãos "globais" da imprensa.

O Brasil vive uma época de êxtase esportivo. Em 2007 abrigamos o famoso "Pan do Brasil" - refiro-me ao Panamericano do Rio - e o Mundial Feminino de Basquete em São Paulo. Acabamos de sediar a Copa América Feminina de Basquete, em Campo Grande, Mato Grosso, e com muito mais "pompa" receberemos a Copa do Mundo de Futebol, em 2014. E agora ha a possibilidade de lotarmos as praias da cidade do Pão de Açúcar com turistas que assistirão as Olimpíadas de 2016. Como diria um famoso humorista esportivo, "que bonito, que alegria, que beleezaa"!!!!

De fato, seria bonito, alegre, uma verdadeira beleza, se tivéssemos condições financeiras, sociais e principalmente morais de sediar tais jogos; refiro-me tanto a Copa como as Olimpíadas.

Quando falo que não temos condições morais, me reporto as contas do Pan de 2007, que até agora não foram aprovadas. Existem cifras e cifras que não batem com as notas fiscais, e quando batem, excedem de maneira exorbitante ao orçamento inicialmente proposto.

Também me reporto a uma instituição intitulada de COB - Comitê Olímpico Brasileiro -, presidida desde que me entendo por gente pelo Sr. Carlos Arthur Nuzman. Ele, em aliança com vários políticos conterrâneos da terra da Rocinha, sempre leva importantes competições para a tal cidade ou a cidades de outros políticos amigos, assim como faz o mandatário mor do futebol nacional, o Sr. Ricardo Teixeira.

Nuzman, com a ajuda de órgãos da imprensa já citados, vendeu para o país a mentira do "Brasil Olímpico", onde dizia dar um apoio inédito aos esportes olímpicos. No Pan de 2007 foi uma festa, choveram medalhas. Mas, nas olimpiadas de Pequim, no ano passado, a mascara caiu e pudemos ver que a verdade não era bem aquela que eles pregaram. Salvo o fenomeno Cesar Cielo, esse ano tivemos mais decepções olímpicas nos mundiais de Judô e de Atletismo, onde o Brasil teve uma participação vergonhosa.

Quanto a organização de eventos, lembro do Mundial Feminino de Basquete de 2007, sediado em São Paulo, mas que na verdade era pra ter acontecido em outro local. Não me lembro bem, mas era uma capital esportivamente inexpressiva, que deve ter um político amigo das autoridades esportivas. Acontece que a tal capital não apresentou condições de abrigar o campeonato e, de última hora, os paulistanos tiveram que salvar a honra brasileira. Resultado dessa história? Vários jogos disputados no defasado Ginásio do Ibirapuera foram interrompidos por goteiras que surgiam no antigo teto da quadra, que não havia sido preparada para a competição.

Vivemos agora o dilema da Copa do Mundo. Serão bilhões de dinheiro público investidos no evento. Bilhões que juntos resolveriam um bocado das nossas mazelas sociais, nossos problemas com saúde, saneamento, segurança etc. Sem contar as questões políticas envolvendo a abertura do evento e o Estádio do Morumbi. Levar a abertura da Copa para Brasília ao invés de São Paulo? Quantos títulos brasileiros juntos os clubes da capital federal tem? Libertadores? Mundiais? Se não podemos sediar a final, é um absurdo o estado mais poderoso economicamente e futebolisticamente do Brasil, não sediar a abertura do principal evento do esporte que esse estado domina no país, seja no Morumbi ou em qualquer outro estádio.

E agora eles me aparecem com essa histórinha de "Rio 2016". Espero que não de certo. O cidadão brasileiro não pode bancar mais esse enriquecimento alheio. Essa semana Barack Obama garantiu a sua presença em Copenhague e, por isso, muitos dão como certa a vitória de Chicago. O prefeito do Rio, Eduardo Paes, e Nuzman disseram que não tem nada a ver, que o Rio está praticamente certo como sede dos jogos. Espero que estejam blefando.

A propósito, vale lembrar que de todos os projetos finalistas, o "Rio 2016" é o que  mais carece de investimentos. Haja verba pra ser desviada...

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Hipocrisia não!

Na semana passada faleceu Idário, um dos jogadores que mais honraram a camisa do Corinthians. Dono de uma raça ímpar, vestiu a camisa alvinegra entre as décadas de 50 e 60 , em uma época romântica, onde poucos enriqueciam com o futebol.

Idário, que era lateral, se perpetuou pelo fato de enfrentar pontas habilidosos, como Canhoteiro, aos gritos de "pega Idário, pega Idário!", que vinham da arquibancada. Reza a lenda que ele inclusive escondia suas lesões para não perder a sua vaga no time.

Enfim, Idário morreu pobre e abandonado, sem filhos, na Praia Grande. Tinha mais de 80 anos e não possuia plano de saúde. A diretoria do Corinthians, ciente de sua situação, fez alguns depósitos para ajudá-lo. Somados, não passaram de R$ 3000,00. Ainda existe o agravante de o time ter sido patrocinado pela Medial, um dos maiores grupos de saúde privada desse país, e nem se prestou a negociar um plano para o seu ex atleta e ídolo imortal.

Para selar com chave de ouro seu show de ingratidão, Andrés Sanches negou o último pedido da família, que foi o de velar o corpo do ídolo nas dependências do clube. É lamentável, para não dizer outra coisa!

Indignado com essa situação, ontem me surpreendi com a faixa carregada pelos jogadores na entrada em campo para o trágico jogo contra o Goiás, que lembrava com saudosismo a morte de Idário. Com certeza essa ação foi orquestrada pela diretoria. Agora eu pergunto: Como pode alguém negar diversas ajudas a um ídolo, inclusive na hora de enterrá-lo, e depois empunhar uma faixa de dor pela sua passagem? Com certeza essa foi uma ação para jogar para a torcida, imprensa ou sei lá quem.

Hipocrisia não!

Essa não é a primeira vez que o Corinthians mal trata ou nega auxílio a quem ajudou a construir a sua história.

sábado, 12 de setembro de 2009

Assistam

Coloco a disposição de vocês o link do mini documentário "Aos 99 Anos do Timão", produzido por David Plassa, do site Track 13, e por Paulo Fabião. O vídeo foi gravado no dia 2 de setembro, quando Corinthians e Santos duelaram no Pacaembu pela 23ª rodada do Brasileirão, e traz relatos de Luis Ceara, Andrés Sanches e outros.

Paulo faz jornalismo comigo. É um exêmplo de garra e luta, pois mesmo sendo cadeirante, corre atrás de seus sonhos e ideais. Ele aparece ao lado de Luís Ceará e Elias nas gravações.

Para aqueles que não são corinthianos, não custa nada assistir, já que o vídeo é curto e bem feito. Para os que são, está emocionante.

Clique aqui para assistir o vídeo no You Tube.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Meu colega de curso Thiago Borges escreveu uma matéria sobre a realidade do basquete nacional. Para tal, conseguiu uma entrevista com o jornalista esportivo André Kfouri.


Segue abaixo a matéria.

Para sair do ostracismo


Uma potência mundial: no masculino, bi-campeão do mundo (1959 e 1963), além de três medalhas olímpicas de bronze; no feminino, dois pódios em Olimpíadas (vice em 1996 e terceiro em 2000) e vencedor do Mundial de 1994 após bater as temidas americanas nas semifinais. Hoje, o basquete brasileiro nem parece que já teve um passado vitorioso como este. Após chegar ao fundo do poço, o esporte tenta voltar à época de glórias.

O basquete já foi um dos esportes mais populares do país. Nos anos 60 e 70, perdia na preferência dos torcedores apenas para o futebol. Porém, graças à decadência administrativa, que influenciou na diminuição dos resultados expressivos dentro de quadra, perde cada vez mais espaço na imprensa especializada, principalmente para o vôlei e automobilismo. Acostumado a vencer potências, a modalidade caiu no ostracismo.

Os cartolas do basquete não são os únicos culpados pela derrocada do esporte, mas podem ser considerados os principais responsáveis. "É raro encontrar um dirigente esportivo brasileiro que não tenha, como principal objetivo, perpetuar-se no poder. Dessa forma, as prioridades da gestão não são exatamente aquelas que imaginamos", diz André Kfouri, jornalista da ESPN Brasil e do jornal Lance!.

Gerasime Bozikis, o Grego, é um dos exemplos que mostram como a falta de um trabalho eficaz afeta o esporte. "O último presidente da Confederação Brasileira de Basquete ficou 12 anos no cargo, período no qual a seleção feminina deixou de ser relevante internacionalmente e a masculina não pisou em uma quadra olímpica", analisa Kfouri, ao lembrar que os homens não jogaram as últimas quatro Olimpíadas.

Em maio, Grego não conseguiu se reeleger. Carlos Nunes se tornou o novo presidente da CBB e terá o difícil desafio de reerguer o esporte. "É cedo para analisar a atual gestão. Mas a campanha da seleção masculina na Copa América mostrou que, quando se trabalha direito, tudo é possível", afirma Kfouri. No torneio realizado em agosto, o time brasileiro foi campeão, além de garantir vaga no Mundial do ano que vem, na Turquia.

Com uma geração de talentos reconhecidos mundialmente, como o pivô Thiago Splitter, o ala Anderson Varejão e o armador Leandrinho, aliada a renovação dos dirigentes do esporte, fica a esperança de que grandes resultados possam ser conquistados nos próximos anos. O basquete nacional merece voltar ao lugar de onde não merecia ter saído: a elite.




Borges escreve para o Cinefilia (www.cinefilia.net) e para o blog O amanhã nunca se sabe (www.oamanhanuncasesabe.blogspot.com)




Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! + Buscados: Top 10 - Celebridades - Música - Esportes

Matéria no Expressão

Coloco a disposição de vocês uma matéria que escrevi sobre os benefícios da soja (para ler clique aqui) para o Expressão On Line, a publicação eletronica do Expressão, jornal feito pelos estudantes de jornalismo da Universidade São Judas Tadeu.

Espero que gostem...

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Como seria o futebol sem os nossos maiores rivais?

Já imaginou como seria torcer, se o time que você mais "odeia" não existisse? Claro que existem aqueles que dizem: "não me importo com nenhum outro, só quero saber do meu", mas sabemos que a maioria dos torcedores não pensam assim.
Prova disso, é que existem os anti-corinthianos; o cara gosta de algum clube, mas a alegria dele está em ver o Corinthians perder.
E esse é um grande barato do futebol. Gremistas sem colorados, palmeirenses sem corinthianos, cruzeirenses sem atleticanos...sei lá, acho que não teria a mesma graça. Não teria porque a vitória do maior rival motiva, assim como a derrota! Não teria porque a graça está em sacanear o seu amigo, quando o time dele perde no final de semana.
Estou escrevendo isso, porque estamos na véspera do maior clássico de seleções do mundo: Brasil e Argentina. Itália, Alemanhã, Inglaterra e França que me perdoem, mas não há, em outro jogo entre seleções, duelo com tanta rivalidade como a que existe entre nós e os nossos queridos hermanos!
Nós temos mais copas, eles mais libertadores. Nós temos Pelé, eles o marqueteiro Maradona. Hoje temos Kaká, e eles o Messi. Que rivalidade! Que duelo! Que jogo!!!!! São sete títulos mundias dentro de campo (sendo que cinco são nossos...rs).
Por isso eu digo - ou melhor, pergunto -, como seria o futebol sem os nossos maiores rivais?
Dou-me o direito de responder: de longe o futebol não teria a mesma graça!

Aprendendo com a bola

O texto abaixo foi escrito pelo Leandro Iamin e postado no Blog do Birner. Há tempos não lia um texto que relaciona o futebol e a vida tão bem! Vale a pena ler.

O Futebol e o meu mundo real
Em 2005, após a classificação do São Paulo para a semi-final da Libertadores, eu, palmeirense, tive o que mais pode se aproximar de uma certeza inequívoca. Meu coração ainda estava fragilizado com a eliminação, dias antes, de meu time na mesma Libertadores, contra o mesmo São Paulo. Era preciso estar antipático aos meus algozes.
Na boca do vestiário, Rogério Ceni responde apressado para muitos repórteres. Um deles faz uma observação sobre estar a apenas 4 jogos do "desejo tricolor". Pela primeira vez naquela entrevista forçada, Ceni move o pescoço e procura o interlocutor. Olha bem para o jornalista e o interrompe. "Eu não desejo ganhar a Libertadores. Eu preciso".
Eis minha sensação de certeza. Seria muito difícil tirar aquilo do Tricolor.
Na época eu era um estudante de jornalismo. Dos 4 anos de faculdade, passei mais de três deles caindo em entrevistas e concursos de emprego. Um mísero estágio aqui, dívidas ali, bicos, e, faltando 5 meses pra formatura, estou diante do que pode ser minha última entrevista de trabalho como estudante.
E nela, me lembrei de Rogério Ceni. Eu precisava do trabalho. Citei a mesma frase dele (porque você quer trabalhar conosco?). Ganhei o trabalho e nele fiquei por 3 anos. Não foi pelo uso da frase de efeito. Mas minha situação ali poderia ser comparada a de Ceni, lá.
E estou falando de um vilão palmeirense. Mas poderia falar de mil outros exemplos vindos de São Marcos, de minha infância com Evair, de Scolari, as Copas do Mundo, os sul-americanos sub-20, cada chuva e cada sol em cada jogo que vi e que joguei, o futebol no vídeo-game, no estrelão, no tapete de casa.
O futebol é capaz de traduzir em forma de metáfora todas as minhas experiências relevantes. O futebol é a coisa que me dá a leitura alternativa de minhas próprias vivências. Cada um tem, ou deveria ter, a sua própria poesia intangível, seja ela uma religião, uma banda de música, novelas, o que for, algo que nos absolva e nos dê a oração sem ladainha, nos dê a canção sem aula de partitura.
No meu caso, é o futebol. Que me explica a fé, me mostra os opostos, ensina a me propor perder para poder ganhar, e me dá pequenas coisas que me fazem todo sentido e que nunca saem de mim, me formam o caráter, me fazem não ser tão pesado o tempo todo.
O mundo do futebol explica o mundo real também nas imperfeições. Seria chato e sem sentido se assim não fosse. Os rebaixamentos e os terremotos estão quites. A beleza pode ser triste, a tristeza pode ser bela, tudo é uma questão de leitura.
Uma questão de saber interpretar, saber ser ponderado para ouvir o futebol, terno o suficiente para entender suas ironias. É preciso tato, para não levar tão ao pé da letra, ou ao extremo possível, um goleiro "precisar" de uma conquista (ou um garoto de um emprego).
E é preciso compreender que, no futebol ou na vida, nem toda mensagem é objetiva e justa, algumas delas sequer são alcançáveis, muitas são utópicas, inclusive. Mas existe um pensador chamado Sócrates, aquele Brasileiro, ex-Corinthians, que disse sabiamente que "quem não tem utopia, já nasceu morto".
E até isso o futebol nos explica.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Sobre as lesões de Pierre e Hernanes

Comentário de Juca Kfouri para o Jornal da CBN do dia 03 de setembro de 2009

As ironias do futebol

Desde antes de começar o Brasileirão, São Paulo, Inter e Palmeiras eram três dos cinco maiores favoritos ao títulos.
Cinco porque Corinthians e Cruzeiro também apareciam.
O Cruzeiro se desmanchou ao perder jogadores como Ramires e Wagner e a Taça Libertadores.
O Corinthians seguiu pelo mesmo caminho, ao perder Cristian e André Santos, depois de ganhar a Copa do Brasil.
O Inter se desfez de Nilmar e perdeu a Copa do Brasil mesmo com ele.
Eis que, agora, o Inter acaba de ganhar o primeiro turno do Brasileirão, ao golear o Galo por 3 a 0 em nova exibição de gala, no segundo tempo.
E o São Paulo, que segurou Miranda e Hernanes, acaba de perder Hernanes por um bom tempo, machucado.
E o Palmeiras, que não só segurou Pierre e Diego Souza como trouxe Vágner Love, acaba de perder Pierre, que só voltará no ano que vem.
São Paulo e Palmeiras deveriam ter vendido seus meio-campistas?
Não, não deveriam.
Mas é claro que, agora, teria sido melhor tanto para os clubes quanto para eles, que se machucaram, Pierre num simples treinamento.
O futebol é assim, como a vida.
Repleto de imprevistos, de ironias, de surpresas desagradáveis.
Desagradáveis em termos, porque, para o Inter, as ausências dos dois soam como ótimas notícias.

Brasil está garantido no Mundial


A seleção brasileira de basquete conquistou hoje sua vaga para o Mundial da Turquia, que será realizado no ano que vem.
O Brasil garantiu a vaga ao derrotar a seleção do Canadá. Essa foi a sexta vitória da invicta seleção tupiniquim, que disputa a Copa América em Porto Rico, com grandes chances de título.
Os jogos da Copa América passam diariamente no canal Sportv.
Você também pode acompanhar a seleção através da ótima cobertura do Globoesporte.com, clicando aqui.

Corinthians 2 X 1 Santos



O clássico do Pacaembu começou com muita vontade de ambas as equipes. Era correria de um lado, com o Souza perdendo a chance de abrir o placar logo no começo da partida, correria do outro, com a bola cruzada rasteira da direita, passando na frente de Kléber Pereira, sem que o mesmo pudesse alcançá-la.
O Corinthians entrou em campo com uma formação confusa. Felipe era o goleiro; Chicão, Paulo André e Balbuena formavam hora uma linha de três, hora uma linha de quatro, com Balbuena jogando na lateral-esquerda, improvisado, e Jucilei fechando como lateral-direito. Moradei protegia a defesa no meio de campo e liberava Elias, Jucilei e Boquita para criarem com a bola e marcarem sem ela. Jorge Henrique foi sacrificado pelo estranho - mas eficiente - esquema de Mano, hora jogando como ala-esquerdo, hora como terceiro atacante. Dentinho e Souza formaram o ataque.
Já o Santos entrou com Felipe; George Lucas, Fabão, Eli Sabiá e Léo. O meio era formado por Emerson e Rodrigo Mancha, como volantes, Robson - perdido dentro do esquema e consequentemente do campo - e Paulo Henrique na armação. Na frente estiveram Madson e Kléber Pereira.
A primeira etapa proseguiu e o jogo foi perdendo a intensidade. O Corinthians detinha as melhores chances e o Santos se arriscava nos contra-ataques. Marcante mesmo foi a cotovelada que Dentinho teria dado em Fabão, que o arbitro Guilherme Cereta não viu e sua omissão acabou causando confusão entre os jogadores.
No segundo tempo WL fez uma estranha substituição. Ele trocou o Mádson pelo Neymar. Ainda não entendo o motivo. Já o Corinthians voltou com a mesma formação e logo assustou o Peixe com um perigoso chute de Elias e ótima defesa do bom goleiro Felipe. Mas mesmo com o susto, quem abriu o placar foi o alvinegro da Vila Belmiro. Após falta desnecessária de Jucilei em Robson, George Lucas - que coloca a bola onde quer - cruzou na área e Eli Sabiá abriu o placar, aos 6 minutos. A bola ainda bateu no Chicão antes de cruzar a linha.
O Corinthians sentiu o gol, assim como o árbitro sentiu o peso do clássico. Assustado, marcava faltas inexistentes e deixava de marcar faltas claras. Mano, nervoso, foi expulso. E o Santos? Esse perdeu a chance de nocautear o atordoado dono da casa. Foram dez minutos de um Corinthians perdido e de um Santos inerte perante a sua própia vantagem.
O tempo passou, o Timão foi retomando as rédias do jogo e começou a pressionar. A entrada de Marcelo Oliveira no lugar de Moradei fez com que o Corinthians pressionasse, mesmo que de forma atrapalhada, pelo lado esquerdo do campo. Aos poucos a pressão foi aumentando, o gol amadurecendo, até que aos 34 minutos Bill, que entrou no lugar de Souza, empatou o jogo.
A partir daí a Fiel explodiu e o caldeirão do Pacaembu se fez valer. O Santos não tinha mais força para agredir e o Corinthians, mesmo perante a evidente deficiência técnica da maioria dos seus jogadores em campo, buscava o gol. Foi aí que após bela invertida de Elias para Balbuena, o jogador paraguaio cabeceou a bola para o meio e Chicão, o zagueiro artilheiro, a empurrou para o gol.
Festa no Pacaembu!
De maneira sofrida, aos 43 do segundo tempo, o Corinthians virou o jogo e encostou no G 4 do Brasileirão. Uma bela vitória para comemorar os 99 anos de história do clube da Zona Leste de São Paulo.
Já o Santos perdeu a oportunidade de levar importantissimos três pontos para o litoral.

NOTAS DO CLÁSSICO
- O repórter André Sanches, da Rádio CBN, confidenciou que Wanderley Luxemburgo conversava nervoso com alguns dirigentes do Santos após o jogo. Os gritos do treinador eram interrompidos por nervosas conversas ao celular. Não se sabe o motivo da irritação de Luxa.
- Desde pequeno não entendo porque Corinthians e Santos jogam os jogos entre si com uniformes tão parecidos. Fica difícil identificar os times quando o Corinthians joga com seu uniforme 1 e o Santos com o 2. Luxemburgo reclamou disso no intervalo da partida. Os árbitros deveriam se atentar para isso nos próximos jogos.
- O goleiro Felipe, do Santos, fez uma grande partida. Não entendo como ele estava encostado antes da chegada de WL, enquanto o péssimo Douglas ocupava a vaga de Fábio Costa.
- Defederico e Marcelo Mattos foram apresentados a torcida corinthiana ontem, no centro do gramado, no intervalo da partida.
- O contundido lateral-direito Alessandro, do Corinthians, esteve no Pacaembu e comemorou o gol de Chicão no alambrado.
- Chateado com os comentários de que estava fazendo corpo mole para conseguir aumento, Chicão não deu entrevista após o jogo do Pacaembu.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Nova cara

Por opção desse blogueiro o blog mudou de cara.

Espero que gostem!

Qualquer critica ou sugestão é só comentar...

Abraços!

terça-feira, 1 de setembro de 2009

São Paulo é acusado de roubar patrimônio público

O São Paulo foi denunciado no Ministério Público de São Paulo por roubo de patrimonio público.

A acusação se dá porque segundo o "Movimento Morumbi Total", associação de moradores do bairro e autores da ação, o Tricolor se apropriou indevidamente da área onde está constituido o estádio do Morumbi.

Na ação, o SPFC também é acusado de crimes ambientais e poluição sonora.

Veja abaixo o documento apresentado no MP de São Paulo, retirado do site Mídia Sem Média. Para vê-lo de maneira legivel, clique nas imagens.



É bom lembrar que outro grande clube de São Paulo, o Corinthians, também se apropriou de terras indevidas. A área onde hoje fica o estacionamento do clube, fazia parte da Marginal Tietê. A Prefeitura de São Paulo negocia uma solução desse caso com a diretoria alvinegra.

99 anos de paixão


Há 99 anos atrás, no Bom Retiro, operários, alfaiates, barbeiros, caixeiros mercadantes e outros trabalhadores humildes fundaram o Sport Club Corinthians Paulista. O nome foi dado em homenagem a um time inglês, o Corinthians FC, que havia excursionado no Brasil naquela época.

De lá para cá o Corinthians se tornou o time mais popular de São Paulo, com uma torcida apaixonada e que sempre acompanha o time onde ele estiver.

Neco, Baltazar, Luizinho, Basilio, Neto, Marcelinho Carioca...são jogadores que passaram pelo alvinegro do Parque São Jorge e cravaram seus nomes como ídolos imortais de uma nação.

Parabéns Corinthians!!!

Renato cai, Cuca assume e Flu está cada vez mais próximo da Série B

As 09:30h da manhã o Fluminense anunciou que Renato Gaúcho não é mais o treinador da equipe.

Não é nenhuma surpresa. Ele é um péssimo treinador. Seu jeito "boleiro" não condiz com a atual fase de profissionalismo que vivemos no futebol.

A campanha de Renato no Flu foi a seguinte: 12 jogos, uma vitória, cinco derrotas e seis empates.

Renato foi contratado no dia 21 de julho, a pedido da patrocinadora (entenda mantenedora) do tricolor das laranjeiras e o blog comentou sua contratação, como você pode ver aqui. Na época eles demitiram Carlos Alberto Parreira. Não sou advogado do Parreira, mas quando ele era treinador o Flu estava melhor posicionado na tabela e apresentava um futebol mais vistoso. Trocá-lo por Renato foi uma atítude pouco inteligente.

O maior problema é que agora, pro lugar do treinador demitido, os cariocas contrataram o Cuca. Ele é queimado com os jogadores, não tem perfil de vencedor e muito menos motivacional. A única coisa que ele faz bem é montar elencos, e ele não vai ter a oportunidade de fazer isso. Motivação é uma das coisas mais importantes para um time se livrar do rebaixamento, e ele também não sabe fazer isso. Agora eu pergunto: por que o Cuca? Dizem que ele foi o único que aceitou treinar o Flu, já que Ney Franco e PC Gusmão recusaram a proposta tricolor. Talvez seja porque o Flu é o time da primeira divisão que mais trocou de treinadores nos últimos anos, só nesse ano foram 5.

Para terminar, lembro a você que no ano passado Cuca também foi contratado para livrar o Flu do mal momento que passava no Brasileiro. Esteve lá de 17 de agosto a 1 de outubro, conseguindo 2 vitórias, 5 empates e 2 derrotas, até ter sido substituído por Renê Simões.

Vamos ver como será agora...