quinta-feira, 23 de julho de 2009

Ah, os ídolos...

Como foi triste ver o Cristian se despedir do Corinthians. E como foi bom ver que ainda existem jogadores que se identificam com os clubes por onde passam, ao ponto de cair aos prantos na hora de partir.

“Aqui me tornei um maloqueiro, um corintiano. Vou sentir muita falta dos funcionários, dos jogadores e dessa torcida maravilhosa...”, afirmou o volante, com lágrimas nos olhos.

A última vez que vi cena parecida foi quando o atacante Iarley foi negociado pela diretoria colorada com o Goiás. Na sua última coletiva no Beira Rio, ele disse: “ Pensei que fosse forte para agüentar esse momento, mas não dá para falar...”, e se retirou da sala de imprensa chorando copiosamente.

Marcos no Palmeiras, Rogério Ceni no São Paulo, Harley, que acabou de completar 600 jogos pelo Goiás, são ídolos únicos pelo tempo de casa e identificação com a torcida.

Cristian, assim como o Lugano foi para o São Paulo, o Valdívia foi para o Palmeiras e Guinazu é para o Inter, se tornou ídolo pela sua postura. Sua garra, disposição e raça não são comuns aos jogadores brasileiros. Ele fará muita falta...

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